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Flores comestíveis como fonte de compostos bioativos com atividade antioxidante

Author(s): Guiné, Raquel P. F. ; Ferrão, Ana Cristina ; Correia, Paula ; Goncalves, J. C. ; Gonçalves, Fernando Jorge

Date: 2022

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.19/7195

Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu

Subject(s): Flores comestíveis; Compostos fenólicos; Compostos bioativos; Atividade antioxidante


Description

Existem muitas espécies vegetais utilizadas na gastronomia, entre as quais as flores comestíveis (FC). Para que uma flor seja considerada comestível ela deve ser não tóxica, inócua e ter propriedades nutricionais. Historicamente, as FC têm sido usadas para fins culinários há séculos em várias partes do mundo, como Ásia, Grécia antiga, Roma e também na França medieval. Adicionalmente, constituem uma boa fonte de compostos bioativos, nomeadamente fitoquímicos, associados a várias propriedades farmacológicas, destacando a proteção contra doenças cardiovasculares e os efeitos ansiolíticos, anticancerígenos, antidiabéticos, anti-inflamatórios, antioxidantes, diuréticos, imunomoduladores e antimicrobianos. Recentemente, as FC têm despertado crescente interesse, devido às suas propriedades estéticas e organoléticas, bem como potenciais benefícios para a saúde, relacionados com a ocorrência de alguns compostos bioativos. Nesta medida, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os teores de compostos fenólicos totais, antocianinas e flavonoides, bem como a atividade antioxidante num conjunto de FC. Para a análise foram obtidos extratos de onze espécies de FC que foram utilizados para a quantificação da composição fenólica e atividade antioxidante usando métodos espectrofotométricos. Dos resultados obtidos foi possível verificar que as rosas e cravos de coloração vermelha ou rosa se destacaram como contendo maiores teores de compostos fenólicos totais (18 a 27 mg EGA/g), e ainda maiores aportes de antocianinas (3 a 5 mg EC/g). Verificou-se ainda que eram também essas as FC com maior atividade antioxidante (12 a 16 mg ET/g). De destacar por fim o cravo vermelho como contendo maior quantidade de flavonoides (cerca de 18 mg EC/g). Em conclusão, verifica-se que as FC, para além das suas potencialidades gastronómicas, podem constituir um veículo para a ingestão de compostos com efeitos benéficos para a saúde, nomeadamente no que respeita ao combate aos radicais lives responsáveis pelo envelhecimento celular.

Document Type Conference object
Language Portuguese
Contributor(s) Instituto Politécnico de Viseu
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