Author(s): Peixoto, Carolina
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10071/2350
Origin: Repositório ISCTE
Subject(s): Angola; Portugal; Reconfigurações identitátrias
Author(s): Peixoto, Carolina
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10071/2350
Origin: Repositório ISCTE
Subject(s): Angola; Portugal; Reconfigurações identitátrias
Uma análise crítica da pós-colonialidade requer um exame do processo de memória seletiva e esquecimento nas antigas sociedades coloniais. Considerando que a descolonização deveria corresponder a um questionamento do impacto das relações de violência e exploração vivenciadas durante a colonização, parece plausível afirmar que, apesar de concretizada a transição política que permitiu que Angola se tornasse um Estado independente, as heranças e memórias portuguesas e angolanas ainda estão muito aquém da descolonização. Partindo da percepção de que mesmo depois da independência política de Angola continuou (e continua) a existir uma “guerra de memórias” sobre a experiência colonial e o processo que levou à independência desta colônia considerada a “jóia da coroa do império português”, pretendo refletir sobre o papel desempenhado por estas diferentes memórias em disputa na formação de novas identidades nacionais, tanto nesta antiga colônia bem como em Portugal, sua antiga metrópole.