Autor(es):
Pires, Edmundo José Ferreira ; Castro, João Carlos Pascoinho Carvalho ; Silva, Eliseu ; Au-Yong-Oliveira, Manuel
Data: 2024
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/47565
Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
Assunto(s): Ensino artístico especializado; Identidade professor-performer; Estatuto profissional; Conhecimento prático e ensino; Música; Specialised art education; Teacher-performer identity; Professional status; Practical knowledge and teaching; Music
Descrição
Através de um inquérito a 96 professores ligados ao ensino da música este artigo exploratório, resultante de um trabalho de pós-graduação, cumpre o seu objetivo de inquirir sobre a importância de se ser bom praticante (performer) para se ser bom professor. Foram feitos testes estatísticos descritivos e inferenciais, incluindo o teste de Kruskal-Wallis e o teste de independência do Qui-quadrado, além da simulação de Monte Carlo em situações específicas. Várias relações estatisticamente significativas foram encontradas, incluindo: 1) Sou um(a) professor(a) empenhado que me esforço por desenvolver as minhas competências artísticas, χ2 KW (2) = 6.665, p = 0,036, os docentes com até 10 anos de antiguidade concordam significativamente mais com a afirmação do que os docentes com mais de 15 anos de antiguidade; 2) Entendo que a minha experiência enquanto performer contribui para desenvolver as competências dos meus alunos, χ2 KW (2) = 7.937, p = 0,019, os docentes com até 10 anos de antiguidade concordam significativamente mais com a afirmação do que os docentes com mais de 15 anos de antiguidade. Este estudo evidencia um consenso entre os professores sobre a necessidade de um estatuto profissional específico que reconheça e valorize a dupla função de educador e artista.