Author(s): Saraiva, Ana Laura ; Payan-Carreira, Rita
Date: 2016
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10348/5665
Origin: Repositório da UTAD
Author(s): Saraiva, Ana Laura ; Payan-Carreira, Rita
Date: 2016
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10348/5665
Origin: Repositório da UTAD
O sucesso das relações interpessoais, incluindo a relação entre clínicos e anatomopatologista, passa necessariamente por uma comunicação eficaz. Num momento em que várias Instituições Portuguesas de ensino em Medicina Veterinária passam, ou recentemente passaram, por processos de avaliação, relembra-se que a comunicação eficaz entre profissionais é recomendada como uma day-one skill pela European Association of Establishments for Veterinary Education - EAEVE, enfatizando a importância do tema. Tem havido uma crescente produção científica relacionada com as aptidões de comunicação entre médicos veterinários clínicos e os seus clientes e até na comunicação de potenciais erros médicos; contudo, o mesmo enfoque não é dado à comunicação entre clínicos e anatomopatologistas. A escassa informação trocada entre estes dois interlocutores, a forma como essa informação é vinculada, o desconhecimento de metodologias aplicadas em cada especialidade e a linguagem própria utilizada por cada um dos profissionais, são alguns dos motivos apontados para uma comunicação ineficaz. Perante os factos e a experiência dos autores, acreditamos que urge preparar os futuros veterinários (clínicos e patologistas) para um aperfeiçoamento da arte de comunicar eficazmente, desde os auditórios da faculdade, até às clínicas e laboratórios. “É impossível não comunicar”; porém, a comunicação eficaz aprende-se e treina-se. Constituíram objetivos deste trabalho: (1) elaborar uma revisão sumária sobre a temática da comunicação; (2) comentar o processo de comunicação entre clínicos e anatomopatologistas veterinários.