Autor(es): Lourenço, Raquel ; Ponte, Cristina ; Chamusca, Pedro ; Sousa, Mariana Lameiras
Data: 2023
Identificador Persistente: https://hdl.handle.net/1822/88462
Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
Autor(es): Lourenço, Raquel ; Ponte, Cristina ; Chamusca, Pedro ; Sousa, Mariana Lameiras
Data: 2023
Identificador Persistente: https://hdl.handle.net/1822/88462
Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
[Excerto] Territórios e comunidades, em diferentes escalas, experimentam constantes mudanças de natureza económica e social, com uma forte base espacial. Embora a mudança seja permanente, os últimos anos têm sido particularmente intensos na velocidade e complexidade da transformação, com compressão espacial (Harvey, 1990), aceleração temporal (Giddens, 2006), crescente mobilidade e tempos de lazer (Madanipour, 2017) e a pandemia da Covid-19 a desempenharem um papel decisivo. No entanto, o ritmo e intensidade das mudanças, bem como um conjunto de respostas inadequadas ou insuficientes por parte das entidades públicas que governam e planeiam, têm promovido assimetrias de natureza diversa, reforçando a importância de políticas públicas mais eficazes, orientadas para a promoção da inovação e coesão territorial (Balland et al., 2015; Pires et al., 2020; Sá Marques et al., 2018; Silva et al., 2021) e para uma governação mais eficiente, aproximando a decisão do cidadão através de processos de reorganização do Estado, em especial através de iniciativas de regionalização