Autor(es): Nogueira, Carlos ; Santos, Jorge Nunes ; Marcos, Mário Sérgio ; Matos, Eduarda
Data: 2009
Origem: Revista Portuguesa de Cirurgia
Autor(es): Nogueira, Carlos ; Santos, Jorge Nunes ; Marcos, Mário Sérgio ; Matos, Eduarda
Data: 2009
Origem: Revista Portuguesa de Cirurgia
The primary indication for esophagocardiomiotomy at our institution over the last 12 years has been failure of endoscopic balloon dilation with consequent persistence of dysphagia or intra-procedure viscus perforation. In 1996 we began using a laparoscopic approach for esophagocardiomiotomy, thereby offering our patients a minimally invasive alternative to endoscopic dilation. Materials and Methods: We reviewed the case histories of twenty-three patients who underwent laparoscopic esophagocardiomiotomy with anterior fundoplication between November 1996 and November 2005. Data collected specifically reflected symptoms of the disease, pre-operative work-up and number of prior dilations performed. Patients were asked to respond to a symptom scale that considered the most common presenting complaints of this disorder (dysphagia, regurgitation, chest pain and heartburn) both pre- and post-operatively. Results: Mean operative time was 111 minutes. Four per-operative complications occurred, two minor lacerations of the splenic capsule, one pneumothorax and one esophageal perforation. An additional patient developed a post-operative esophageal fistula that was managed non-operatively. In this series there were no fatalities or need for conversion to an open procedure. Mean follow-up was 54.9 ± 29 months. Statistical analyses applied to the symptom scale demonstrated that the p values were significant for all the clinical variables studied. Conclusion: Laparoscopic esophagocardiomiotomy with anterior fundoplication should be considered, in our opinion, the procedure of choice in the treatment of achalasia. Keywords: Achalasia – Esophagocardiomiotomy – Laparoscopy.
Introdução: A principal indicação para a esocardiomiotomia do esófago no nosso Hospital há 12 anos atrás era a falência da dilatação endoscópica por balão, com persistencia da disfagia ou a perfuração do órgão durante as manobras terapeuticas. Em 1996 começamos a usar como técnica cirúrgica de rotina a Esofagocardiomiotomia por via laparoscópica, oferecendo aos doentes uma cirurgia minimamente invasiva como alternativa à dilatação endoscópica. Material e métodos: Estudamos vinte e três doentes submetidos a Esofagocardiomiotomia com Fundoplicatura anterior por via laparoscópica, entre Novembro de 1996 e Novembro de 2005, no que respeita aos sintomas da doença, estudo pré-operatório e dilatações efectuadas. Uma escala de sintomas previamente elaborada foi-lhes aplicada, no pré e no pós-operatório, contemplando as queixas mais frequentes nesta patologia (disfagia, regurgitação, dor torácica e pirose). Resultados: A duração média da cirurgia foi de 111 minutos.Como complicações per-operatórias há a referir 2 lacerações “minor“ do baço, um pneumotórax e uma perfuração do esófago. A morbilidade consistiu numa fistula esofágica pós-operatoria que encerrou sob terapeutica médica. Neste grupo não se registaram conversões ou mortalidade. O seguimento médio foi de 54,9 ± 29 meses. No estudo estatístico aplicado à escala de sintomas o valor de p alcançou significado em todos os parametros clinicos estudados. Conclusão: A Esofagocardiomiotomia com Fundoplicatura anterior por via laparoscópica deve ser considerada como o procedimento de eleição no tratamento cirúrgico da Acalásia Palavras-chave: Acalásia – Esofagocardiomiotomia – Laparoscopia