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As indústrias do Paleolítico inferior e médio associadas ao terraço T4 do Baixo Tejo (Portugal central); arquivos da mais antiga ocupação humana no oeste da Ibéria, com ca. 340 ka a 155 ka

Autor(es): Cunha, Pedro P. ; Cura, Sara ; Cunha Ribeiro, Joao Pedro ; Figueiredo, Silverio ; Martins, Antonio A. ; Raposo, Luis ; Pereira, Telmo ; Almeida, Nelson

Data: 2017

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/11976

Origem: Sapientia - Universidade do Algarve

Assunto(s): Oliveira Torres Novas; Human remains; Tagus river; Central Spain; Pleistocene; Deposits; Sequence; Complex; Europe; Uplift


Descrição

Através dos registos geomorfológicos e sedimentares, os rios fornecem relevantes arquivos de mudanças paleoambientais, nomeadamente paleoclimáticas e paleogeográficas. As sucessões sedimentares melhor datadas são as mais importantes, com as idades numéricas dos respetivos dos eventos sedimentares, de fósseis e de materiais arqueológicos, obtidas por uma variedade de técnicas. Os arquivos fluviais do Quaternário fornecidos pelo rio Tejo em Portugal (Baixo Tejo) constituem um importante repositório de dados para estudos da evolução da dinâmica sedimentar e da paisagem, bem como da ocupação humana pré-histórica. O atual estado de conhecimentos resultantes das sucessivas abordagens usando métodos da geomorfologia, litostratigrafia, arqueologia e datação numérica no estudo do Terraço T4 do Baixo Tejo é aqui sintetizado. Este trabalho tem enfoque nos sítios com indústrias do Paleolítico que foram encontradas no Terraço T4, o qual é constituído por uma unidade basal de cascalheiras e uma unidade superior dominada por areias. Os mais antigos artefactos são de rara ocorrência e foram encontrados na unidade de Cascalheiras Inferiores, apresentando formas bifaciais pouco elaboradas que podem ser atribuídas ao Acheulense, com uma idade provável de ca. 340 a 325 ka. Em contraste, os níveis estratigráficos inferiores e médios da unidade de Areias Superiores do T4 apresentam vários sítios arqueológicos que documentam fases sucessivas de um Acheulense evoluído, que foram datados de ca. 325 a 220 ka. Nos níveis estratigráficos dos depósitos do topo do T4 foram encontradas indústrias do Paleolítico Médio e datam, provavelmente, de ca. 165 a 155 ka.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
Contribuidor(es) Sapientia
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