Autor(es): Estêvão, Dulce ; Pinto, Patricia IS ; Santos, Soraia ; Andrade, André ; Power, Deborah
Data: 2015
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/13440
Origem: Sapientia - Universidade do Algarve
Autor(es): Estêvão, Dulce ; Pinto, Patricia IS ; Santos, Soraia ; Andrade, André ; Power, Deborah
Data: 2015
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/13440
Origem: Sapientia - Universidade do Algarve
O rápido desenvolvimento da aquacultura nas últimas décadas fez aumentar a procura por fontes proteicas adequadas para incluir nas rações dos peixes. A soja tem sido muito utilizada com fonte proteica de origem vegetal mas é particularmente rica em fitoestrogénios, incluindo a genisteína (GEN) e a daidzeína (DAI), que são as principais isoflavonas presentes na soja. Os peixes podem estar expostos aos fitoestrogénios no ambiente ou através das dietas que os contêm, como é o caso da soja. Estes compostos podem ter atividades estrogénicas e efeitos disruptivos na reprodução mas o seu impacto nos tecidos mineralizados continua a ser desconhecido. As escamas de peixe são um tecido mineralizado que, tal como o osso de mamíferos, é mantido por ciclos de formação e reabsorção, mediado por osteoblastos (OSB) e osteoclastos (OSC), respetivamente. As escamas são um tecido responsivo aos estrogénios e expressam os recetores de estrogénio nucleares (ERs). As atividades das enzimas fosfatase alcalina (ALP) e fosfatase ácida resistente ao tartrato (TRAP) são usadas como marcadores das atividades dos OSB e OSC, respetivamente, e são modificadas pelo estradiol (E2) nas escamas de várias espécies de peixe. Usando um ensaio in vitro, investigámos o possível impacto da exposição a GEN e a DAI no metabolismo mineral em escamas. O efeito destes compostos foi avaliado através da determinação das atividades de TRAP e ALP em escamas de robalo (Dicentrarchus labrax), uma espécie marinha, e de tilápia moçambicana (Oreochromis mossambicus), mantida em água salgada (AS) e em água doce (AD).