Autor(es):
Cabral, Daniela ; Veríssimo, Humberto ; Oliveira, Carlos ; Costa, Miguel Cipriano ; Gonçalves, Maria José ; Valente, Maria João
Data: 2024
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.1/26525
Origem: Sapientia - Universidade do Algarve
Assunto(s): Silves; Zooarqueologia; Malacofauna; Medieval Islâmic
Descrição
A alimentação das populações do Algarve na época Almóada (sécs. XII-XIII) incluiu recursos malacológicos de origem marino-estuarina. A partir da análise dos invertebrados provenientes de uma intervenção arqueológica realizada no ano de 2018 em Silves, foram caracterizados aspetos desses recursos e da sua utilização pelas comunidades islâmicas. O estudo incidiu na identifi cação taxonómica dos materiais (+7 kg), processos tafonó micos mais evidentes e integração ecológica. Foram determinados mais de 2300 restos e a lista taxonómica obtida tem 13 espécies diferentes. A maioria teria tido uso alimentar, como é o caso da amê ijoa-boa (Ruditapes decussatus), da ostraplana europeia (Ostrea edulis), do berbigão (Cerastoderma edule) e do cararol-branco (Theba pisana). Algumas outras espécies terão tido utilizações diferentes.