Autor(es): Nogueira,Fernanda de Albuquerque Melo ; Landmann,Celia Szwarcwald ; Damacena,Giseli Nogueira
Data: 2021
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Inquéritos de saúde; Agricultores; Condições de Vida; Condições de Trabalho; Serviços de Saúde
Autor(es): Nogueira,Fernanda de Albuquerque Melo ; Landmann,Celia Szwarcwald ; Damacena,Giseli Nogueira
Data: 2021
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Inquéritos de saúde; Agricultores; Condições de Vida; Condições de Trabalho; Serviços de Saúde
Resumo No Brasil, o crescimento do agronegócio em detrimento da agricultura familiar ocorreu ocultando danos sociais, ambientais e à saúde humana. Objetivou-se comparar as condições de vida, de trabalho e o acesso aos serviços de saúde, entre trabalhadores agrícolas e não agrícolas. Utilizaram-se os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) sobre condições de vida e trabalho, características sociodemográficas, econômicas e de acesso aos serviços de saúde de uma amostra representativa da população ocupada brasileira. Empregou-se o teste qui-quadrado de Pearson, com nível de significância de 0,05, considerando-se o desenho complexo da amostragem. Os trabalhadores agrícolas apresentaram piores condições de vida, menor poder aquisitivo, maior exposição à radiação solar e agentes químicos e maior frequência e gravidade de acidentes de trabalho em comparação aos não agrícolas. A população agrícola teve maior cobertura da ESF, buscou atendimento médico no SUS para tratar doenças, enquanto a não agrícola, buscou atendimento médico privado para ações preventivas. As diferenças encontradas entre esses trabalhadores implicam em padrões de adoecimento distintos e definem necessidades de saúde específicas.