Author(s):
Pedrosa, Patrícia Santos ; Oliveira, Carla ; Souto, Maria Helena ; Antunes, Lia ; Santos, Eliana Sousa ; Paiva, Luísa ; Sequeira, João
Date: 2019
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.6/14321
Origin: uBibliorum
Subject(s): Arquitectura; Estudos Urbanos; Femenismo; Perspectiva de Género; Congresso Internacional
Description
O V Congresso Internacional Arquitectura e Género | ACÇÃO. Feminismos e a espacialização das resistências dá continuidade às reflexões que se organizaram desde 2015, principalmente a partir do sul da Europa, permitindo a construção de redes de trabalho, investigação e experiências transcontinentais. Nesta genealogia, com programas e temáticas variados, contam-se os congressos ArquitectAs (2014, Sevilha), Matrizes (2015, Lisboa), MORE (2017, Florença), e Fielding Architecture (2019, Brighton). A quinta edição propõe enfatizar a componente política do cruzamento do espaço com os direitos, nunca esquecendo a diversidade do ser-se mulher ou rapariga e o cruzamento com as actuais circunstâncias derivadas da pandemia da COVID-19. Em 1995, a Declaração e a Plataforma de Acção de Pequim foi aprovada na IV Conferência Mundial sobre as Mulheres, momento essencial na fixação de uma agenda política, estratégica e global relativa aos direitos e oportunidades das mulheres. Hoje, vinte e cinco anos passados, assistimos à coexistência de práticas e políticas públicas progressistas em paralelo com perdas graves e silenciamentos. Reflectir, debater e propor, crítica e colectivamente, teorias, estratégias e práticas torna-se urgente. De modo ampliado e interdisciplinar, reclamamos o foco para as resistências, tendo como âncora os feminismos interseccionais – necessariamente pós-coloniais e decoloniais –, os direitos, as reivindicações, os desejos e as aspirações das mulheres e dos sujeitos não-normativos. Em todo o mundo, nos diversos âmbitos socioculturais e profissionais, organizam-se colectivamente várias frentes de lutas contra o patriarcado, o racismo e o capitalismo. A compreensão e acção das vertentes espaciais – dos corpos aos territórios globais, nos contextos locais e transnacionais – são fulcrais como resposta às discriminações, marginalizações e ausência de direitos. A partir das dinâmicas de resistências na produção e apropriação dos territórios, das cidades, das arquitecturas e dos objectos, procuram-se especialmente contribuições que se coloquem como acções propositivas na espacialização dos direitos. No contexto da recente pandemia da COVID-19, será igualmente dada ênfase a reflexões críticas e situadas sobre, por um lado, a afectação e alteração das vidas das mulheres nas esferas do privado e do público e, por outro lado, quais as possibilidades para os territórios que habitamos.
El V Congresso Internacional Arquitectura e Género | ACCIÓN. Feminismos y la espacialización de las resistencias continúa las reflexiones que se organizaron desde 2015, sobre todo a partir del sur de Europa, permitiendo la construcción de redes de trabajo, investigación y experiencias transcontinentales. En esta genealogía, con programas y temáticas variados, se encuentran los congresos ArquitectAs (2014, Sevilla), Matrizes (2015, Lisboa), MORE (2017, Florencia), y Fielding Architecture (2019, Brighton). La quinta edición se propone a enfatizar la componente política del cruce de espacio con los derechos, sin olvidar nunca la diversidad del ser mujer o niña y el cruce con las actuales circunstancias derivadas de la pandemia de la COVID-19. En 1995, la Declaración y la Plataforma de Acción de Beijing fue aprobada en la IV Conferencia Mundial sobre las Mujeres, momento esencial en la fijación de una agenda política, estratégica y global relativa a los derechos y oportunidades de las mujeres. Hoy, veinte y cinco años después, asistimos a la coexistencia de prácticas y políticas públicas progresistas en paralelo con pérdidas graves y silenciamientos. Reflexionar, debatir y proponer, crítica y colectivamente, teorías, estrategias y prácticas se vuelve urgente. De modo ampliado e interdisciplinar, reclamamos el foco para las resistencias, teniendo como ancla los feminismos interseccionales – necesariamente poscoloniales y decoloniales –, los derechos, las reivindicaciones, los deseos y las aspiraciones de las mujeres y de los sujetos no-normativos. Por todo el mundo, en los diversos ámbitos socioculturales y profesionales, se organizan variadas frentes de luchas contra el patriarcado, el racismo y el capitalismo. La comprehensión y acción de las vertientes espaciales – de los cuerpos a los territorios globales, en los contextos locales y transnacionales – son fundamentales como respuesta a las discriminaciones, marginalizaciones y ausencia de derechos. A partir de las dinámicas de resistencias en la producción y la apropiación de los territorios, de las ciudades, de las arquitecturas y de los objectos, se llaman especialmente contribuciones que se ubiquen como acciones propositivas en la espacialización de los derechos. En el contexto de la reciente pandemia de la COVID-19, será igualmente dada énfasis a reflexiones críticas y situadas sobre, por un lado, la afectación y alteración de las vidas de las mujeres en las esferas de lo privado y de lo público y, por otro lado, cuáles son las posibilidades para los territorios que habitamos.