Autor(es): Lopes, Julia Praciano ; Teixeira, Anderson Alexsander Rodrigues ; Gomes Filho, José Alcione Matos ; Sousa, Anastacio de Queiroz
Data: 2019
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Chikungunya; Exames laboratoriais; Relato de caso
Autor(es): Lopes, Julia Praciano ; Teixeira, Anderson Alexsander Rodrigues ; Gomes Filho, José Alcione Matos ; Sousa, Anastacio de Queiroz
Data: 2019
Origem: Oasisbr
Assunto(s): Chikungunya; Exames laboratoriais; Relato de caso
A febre de Chikungunya é uma arbovirose originalmente descoberta na África. Devido ao fluxo aumentado de turistas provenientes de locais endêmicos, sobretudo durante a Copa do Mundo de 2014, o Brasil tornou-se mais um dos países afetados pelo vírus da Chikungunya. Os sintomas clínicos característicos são febre de início abrupto superior à 38,5ºC, com prostração, cefaleia e artralgia. Esse quadro pode acompanhar exantema macular em cerca de metade dos infectados e, secundariamente, prurido cutâneo. Nesse relato de caso, uma paciente de 43 anos, previamente hígida, adquiriu a doença com suas manifestações clínicas típicas e com exames laboratoriais iniciais praticamente condizentes com o esperado, exceto pela ausência de leucopenia e trombocitopenia. Um mês após o desaparecimento da febre, mas com persistência da poliartralgia, a paciente realizou novos exames laboratoriais, que demonstraram leucocitose (15.160/µL) e aumento acentuado da imunoglobulina IgM (índice 7,3), levando em consideração o tempo decorrido dentre o fim da febre e das máculas exantemáticas. A Proteína C Reativa ultrassensível/cardíaca (1,37 mg/dL) apresentou-e num nível alto, embora a paciente não deva ser considerada de risco para complicação coronariana, devido à infecção vigente. Nesse trabalho serão discutidos tais dados revelados pelos exames laboratoriais colhidos durante a fase aguda e os de um mês após ela, inclusive a atipia da contagem de leucócitos esperada.