Descrição
A gravidez é vista como um momento especial. Porém existem casos em que a vida da mãe, feto ou RN pode ser prejudicada. Considera-se morte materna a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término desta, sendo causada por fatores relacionados, agravados pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. As complicações maternas que levam ao óbito são quase sempre devidas à inadequada e/ou tardia assistência à saúde. Este é um estudo de revisão bibliográfica em que foi consultada a base bibliográfica: LILACS e MEDLINE via Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Os descritores e respectivos termos utilizados nas buscas foram: mortalidade materna AND Brasil. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos, disponíveis na íntegra que priorizassem a temática mortalidade materna e causas de morte, no período de 2000 a 2017, idioma português. Excluíram-se monografias, teses, documentos de projetos, vídeo, áudio, artigos duplicados ou sem relação com a temática. Após o estudo notou-se a problematização em se obter a RMM, devido à confusão entre as mortes maternas e aquelas ocorridas durante a gravidez. A redução da morte materna, além da vontade política, necessita da capacitação dos profissionais da área da saúde, para um diagnóstico precoce da vulnerabilidade da gestante e o acionamento de medidas que evitem a ocorrência da morte materna. Desta forma, a atenção interdisciplinar, no planejamento familiar, pré-natal e/ou puerpério, melhora a qualidade de assistência à saúde, e promove uma visão integral, respeitando seus direitos como mulher e cidadã.