Author(s): Marinho, Emilly Victória de Oliveira ; Santana, Ana Carmen de Souza ; Barbosa, Janyara Emanuelly Bernardo ; Nepomuceno, Lara Meneses Saldanha ; Borges Neto, Hermínio
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): Teletrabalho; Tecnologia da informação; Inclusão Digital
Esse estudo tem como intuito apresentar uma reflexão sobre as melhorias que o uso das tecnologias voltadas para o Teletrabalho proporcionam para os assentamentos rurais a partir da consolidação das práticas de ensino à distância. A escolha do tema é exposta por considerar o tema relevante a partir da experiência de utilização das ferramentas digitais como um ganho significativo para os indivíduos envolvidos no processo de inclusão sócio-digital. Os Centros Rurais de Inclusão Digital (CRID) é um projeto desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisa Multimeios, da Faculdade de Educação, da Universidade Federal do Ceará, possui como parceiros o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O CRID tem como proposta a inclusão digital de cidadãos que vivem na área rural, trazendo à tona as possibilidades de melhorias que a modernização aliada à internet podem trazer, beneficiando o homem do campo. Nesse contexto, o incremento das ferramentas digitais, como o Whatsapp, Facebook, e entre outras, facilitam a comunicação entre os bolsistas que atuam como formadores e os assentados rurais. A metodologia utilizada fundamenta-se em pesquisas bibliográficas (BORGES NETO, 2007) leituras desenvolvidas em trabalho coletivos, além de análises de diários de campo com dados de viagens técnico-pedagógicas e conversas informais em dois assentamentos rurais. Portanto, esse estudo resulta na percepção de melhorias proporcionadas pelas ferramentas digitais para a vida dos assentados, das quais ressalto: a aproximação que esses indivíduos estabelecem mediante a comunicação no âmbito digital; uma maior troca de conhecimento entre formadores e assentados; a possibilidade do ingresso dos assentados na vida acadêmica e profissional a partir da inclusão sócio-digital promovida pelo CRID.
