Author(s): Oliveira Filho, Osias Vieira de ; Nascimento, Isabelly Vidal do ; Dantas, Thinali Sousa ; Mesquita, Karine Cestaro ; Sousa, Fabricio Bitu
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): Boca - Câncer - Prevenção; Odontologia; Promoção da saúde
Author(s): Oliveira Filho, Osias Vieira de ; Nascimento, Isabelly Vidal do ; Dantas, Thinali Sousa ; Mesquita, Karine Cestaro ; Sousa, Fabricio Bitu
Date: 2021
Origin: Oasisbr
Subject(s): Boca - Câncer - Prevenção; Odontologia; Promoção da saúde
O câncer é considerado a segunda maior causa de morte no mundo por doença. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, no nordeste brasileiro, o câncer oral é a quinta malignidade mais comum em homens e a nona em mulheres. Para o ano de 2016 são esperados 15.460 novos casos no Brasil. O cirurgião dentista possui um importante papel no diagnóstico clínico patológico destas lesões, na promoção de saúde e reabilitação oral destes pacientes. É de suma importância que estas lesões sejam diagnosticadas precocemente para melhor chance no tratamento e maior sobrevida e qualidade de vida do paciente. Este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento dos pacientes diagnosticados com câncer oral e lesões pré-malignas atendidos na Clínica de Estomatologia da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (FFOE-UFC). Para isso, foram analisados os laudos histopatológicos de lesões bucais diagnosticadas na Clínica de Estomatologia da FFOE-UFC no período de janeiro a agosto de 2016. Foram diagnosticados 26 pacientes dos quais 13 apresentam carcinoma de células escamosas, neoplasia maligna da cavidade oral, e 13 apresentam lesões pré-malignas. Dentre os pacientes com câncer, 61% são homens na faixa etária de 50 a 80 anos e 39% são mulheres de 40 a 60 anos. Os locais mais acometidos pelas lesões são a região de língua e soalho de boca. Quantos aos pacientes com lesões pré-malignas, há uma distribuição semelhante de sexo, com a grande maioria em meia idade. A lesão pré-maligna mais encontrada foi a hiperceratose em diferentes graus de displasia. Os números estimados para surgimento de novos casos de câncer oral cresceram 35% desde 2012 e tendem a aumentar. Diante do exposto, temos que o diagnóstico precoce e o acompanhamento destes pacientes fazem-se necessários para uma melhora na qualidade de vida e diminuição da mortalidade dos mesmos.