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O suicídio na Guarda Nacional Republicana - A acção de comando na prevenção, contenção e reintegração

Author(s): Fernandes, Wilson

Date: 2009

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.26/8649

Origin: Academia Militar

Subject(s): Suicídio; Acção de Comando; Força de Segurança; Guarda nacional Republicana


Description

O suicídio é um problema de saúde pública em todo o mundo que afecta, em especial, grupos específicos como são as Forças de Segurança. Neste mesmo grupo, tem-se assistido, nas últimas décadas, a um aumento significativo de suicídios, resultante de um conjunto de factores que distingue este grupo dos demais. O presente Trabalho de Investigação Aplicada iniciou-se clarificando o “estado da arte”, através de uma pesquisa bibliográfica com particular incidência em obras, teses e outros trabalhos sobre o suicídio; e bem assim em planos de prevenção e intervenção em casos de suicídio, em busca de conceitos teóricos para sustentar o trabalho de campo. A investigação de campo baseou-se na recolha de dados, através da realização de entrevistas semi – directivas, cujo tratamento através de uma análise de conteúdo às mesmas, permitiu dar resposta às perguntas de investigação e verificar as hipóteses formuladas. A acção de Comando deve ser uma pedra basilar no que diz respeito ao fenómeno do suicídio. O papel do Comandante tem sido descurado nos diversos estudos e planos de intervenção que têm vindo a ser criados, no entanto este poderá ser a chave para ajudar Militares em situação de risco, uma vez que está familiarizado com o comportamento típico de todos os seus Militares, permitindo-lhe uma detecção mais fácil dos problemas quando estes se estão a desenvolver. Comandantes pró – activos na promoção do bem-estar emocional e na gestão do stress podem ajudar na protecção dos seus subordinados. Concluiu-se que relativamente a mentalidade, é notório em todos os entrevistados que existe um conhecimento sobre a problemática do suicídio e todos concordam que tem um impacto muito negativo na Instituição Guarda, que os Comandantes não são preparados para lidar com este fenómeno nos seus Militares e, por último, que a formação dos Comandantes não prevê estas temáticas. Concluiu-se de igual forma que, para os Comandantes conseguirem prevenir e conter casos de risco necessitam de ferramentas que lhe permitam estar mais alerta para este tipo de problemáticas e fazer face a elas.

Abstract Suicide is a worldwide public health problem, though affecting some groups in particular to a greater extent, such as the group constituted by the Security Forces. In recent decades this group has had a significant increase in terms of suicide amongst its men. The present study shows the state of the art concerning the issue of suicide in the group of security forces based on extensive bibliographic research, namely in terms of suicide intervention and prevention plans. The research made for this study was also based on data collected in semi-guided interviews, and its analysis, which made it possible to find answers for the initial questions and to check the initial hypothesis too. In several studies and plans of action the role of the Commander has been underestimated as far as dealing with the issue of suicide is concerned. However, due to the Commander’s proximity with his subordinates, his role might be of major importance in terms of detecting possible problems amongst his men. After a thorough analysis of all the interviews it could be concluded that all the interviewees had some knowledge about the topic of suicide and they also agreed that: suicide has a very negative impact within their institution; the commanders are not prepared or trained to deal with the phenomenon; and thirdly, for the Commanders to be prepared they need tools that can help them feel more alert and therefore be able to face and deal with these problems

Document Type Master thesis
Language Portuguese
Contributor(s) Repositório Comum
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