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A crise é a vida normal: a antropologia face à crise

Autor(es): Bordonaro, Lorenzo ; Brazzabeni, Micol ; Silva, Maria Cardeira da ; Cavaleiro Rodrigues, José ; Durand, Jean-Yves ; Leal, João ; Mapril, José ; Marques, Emília Margarida ; Martins, Humberto ; Pussetti, Chiara ; Rosales, Marta ; Santinho, Cristina ; Almeida, Miguel Vale de

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.21/10645

Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Lisboa

Assunto(s): Crise; Antropologia; Gente Crítica


Descrição

Artigo baseado na comunicação proferida no 1º Workshop de Investigação Respostas à Crise, realizado na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 12-13 novembro 2009

Nos debates sobre a Crise, o argumento político e económico dissolve-se frequentemente no argumento moral. Simultaneamente, a antropologia tem-se confrontado com o que parece ser um novo terreno, «a globalização», abordada ora de um modo mais celebratório ora de um modo mais crítico. Neste texto defendemos que se deve pensar etnograficamente: ver os sujeitos onde eles estão de facto e não onde eles supostamente deveriam estar. Também em relação à Crise, devemos ver como os sujeitos estão de facto e não como eles deveriam estar. Distinguimos entre crise-processo e crise-evento, abordando casos do que chamámos «gentes críticas» (o migrante, o refugiado, o asilado, os que ficam, os ciganos, os pobres, os trabalhadores/consumidores, entre outros). No momento da Crise declarada, só as etnografias permitem iluminar o modo como ela afeta ou não as pessoas de modos substancialmente novos e diversos. A declaração da Crise obscurece as crises, as suas razões e expressões quotidianas e personalizadas. Para a «gente crítica» a crise é a vida normal.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
Contribuidor(es) RCIPL
Licença CC
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