Autor(es):
Ramalhosa, Elsa ; Fernandes, Luana ; Gomes, Auryo ; Batista, Bianca ; Barbosa, Larissa ; Fidalgo, Maria do Céu ; Galvão, Hilton ; Pereira, Ermelinda
Data: 2019
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10198/21207
Origem: Biblioteca Digital do IPB
Assunto(s): Castanea sativa; Polietileno; Vácuo; Embalagens em atmosfera modificada; Armazenamento
Descrição
O castanheiro (Castanea sativa Mill.) é uma cultura com grande importância económica para Portugal, sendo que as maiores áreas de cultivo se encontram no Norte do País. A castanha é um fruto que apresenta alguns problemas de conservação e de manutenção da qualidade ao longo do tempo de armazenamento, visto que é um fruto muito susceptível ao crescimento de bolores e perda de peso. O uso de diferentes tipos de embalagens pode ser uma solução para a indústria da castanha. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito de diferentes embalagens - atmosfera modificada (MAP) (0,3% O2 e 31,7% CO2), polietileno (PE) e vácuo (VAC) - nas propriedades físico-químicas e microbiológicas de castanhas em fresco durante o armazenamento (1, 2, 3 e 6 meses). Os resultados mostraram que as castanhas em MAP tiveram a menor variação da cor (DE*) na casca (10,9±5,8), enquanto no interior do fruto foi o controlo (7,0±2,6). O VAC e a MAP acarretaram uma diminuição nos valores de atividade de água (aw) e da força da casca, após 6 meses de armazenamento. Ao comparar os 6 meses com o tempo zero, os valores de acidez e de sólidos solúveis totais aumentaram em todas as amostras. No final do armazenamento, só se observou um aumento significativo na contagem de microrganismos totais nas amostras controlo. Em relação aos bolores e leveduras, estes aumentaram no controlo e no PE. Em conclusão, o uso de MAP e VAC inibiu a proliferação de microrganismos.