Author(s):
Salvador, Fernando ; Ribeiro, Sofia ; Macedo, Cátia ; Neves, João ; Teixeira, Sofia ; Farinha, Fátima ; Almeida, Isabel ; Vasconcelos, Carlos
Date: 2012
Origin: Revista Portuguesa de Medicina Interna
Subject(s): Lupus Eritematoso Sistémico; vírus H1N1; vacinação; segurança; Systemic Lupus Erythematosus; H1N1 virus; vaccination; safety
Description
Objective: To evaluate retrospectively the use of Influenza A (H1N1) vaccine and its effects on the Systemic Lupus Erythematosus (SLE) adult patients followed in the Clinical Immunology Unit of Hospital Santo Antonio – Porto, Portugal.Material and Methods: A telephone survey was carried out, asking patients whether they had influenza A medical diagnosis. They were also asked whether the vaccine had been proposed and administered and if any local and/or systemic side effects had emerged. Patients who took the vaccine, were assessed regarding the effect of the disease activity on a numerical scale from 0 (no active disease) to 10 (very active) the month before and after vaccination.Results: Of 318 SLE patients followed in the Unit, 186 (mean age 43 ± 13; 91% female) were contacted. Vaccination was offered to 37% of them (68) and was administered to 28 patients (41%). 72% of vaccinated patients had local adverse reactions and 31% systemic. No influenza infection was diagnosed in vaccinated patients. The mean global assessment of disease activity in the month preceding and following the administration of the vaccine was 3. The mean scale variation was 0.Conclusion: Despite the Health Portuguese Department recommendations for H1N1 vaccine, a significant number of SLE patients were not vaccinated either because they had not been proposed to, either by their poor compliance. Although a significant incidence of local and systemic side effects there was no change in SLE activity.
Objectivo: Avaliar retrospectivamente o uso da vacina para a gripe A e os seus efeitos na população de doentes adultos com Lupus Eritematoso Sistémico (LES) seguido na Unidade de Imunologia Clínica do Hospital Santo António – Porto, Portugal.Material e Métodos: Efectuado um questionário telefónico, onde foi averiguado o número de indivíduos com o diagnóstico médico de gripe A. Foram também inquiridos se a vacina lhes havia sido proposta, se a tinham efectuado e se tinham apresentado reacções adversas locais e/ou sistémicas. Nos doentes aos quais foi administrada a vacina, foi avaliada a repercussão na actividade da doença numa escala numérica de 0 (doença não activa) a 10 (muito activa) no mês anterior e posterior à vacinação.Resultados: Dos 318 doentes com LES seguidos na Unidade foram contactados 186 (idade média 43 ± 13; 91% do sexo feminino). A vacinação tinha sido proposta a 37% dos doentes (68), tendo sido administrada a 28 doentes (41%). Dos vacinados, 72% apresentaram reacções adversas locais e 31% sistémicas. Em nenhum destes foi diagnosticada gripe. A média da avaliação global da actividade da doença no mês precedente e subsequente à administração da vacina foi de 3. A variação média foi de 0.Conclusão: Apesar das recomendações da Direcção Geral de Saúde, uma significativa parte dos doentes com LES não foram vacinados quer porque, aparentemente, não lhes ter sido proposto, quer pela sua fraca adesão. Apesar de uma importante incidência de efeitos laterais locais e sistémicos, não se verificou alteração da actividade do LES.