Detalhes do Documento

Um caso de Carcinoma do Pulmão de Não Pequenas Células EGFR

Autor(es): Campos, Sofia ; Custódio, Catarina ; Felizardo, Margarida ; Calha, Jaime ; Madureira, Rosa Maria ; Teixeira, José Alberto

Data: 2024

Origem: THORAC (Thoracic Cancer Journal)

Assunto(s): adenocarcinoma; carcinoma de não-pequenas células; EGFR; sequenciação terapêutica; TKI; non-small cell lung carcinoma; adenocarcinoma; EGFR; therapeutic sequencing; TKI


Descrição

Background: EGFR mutation is the most frequent in Non-Small Cell Lung Cancer and occurs mainly in women and non-smoking patients. Clinical case: We present the case of a 51-year-old female, former light smoker, diagnosed with lung adenocarcinoma in 2014, in stage IB. She underwent surgery and adjuvant therapy. She recurred after two years with metas-tatic lung and bone disease, with EGFR exon 21 mutation. Therapy with tyrosine-kinase inhibitor (TKI) gefitinib was started and later, osimertinib. She maintained TKI therapy for three years until clinical progression. Subsequently, several lines of chemotherapy and immunotherapy were sequenced (without alteration of molecular profile and/or histological transformation). Discussion: Resistance to TKIs is inevitable and its mechanisms are not always known; however, maintenance should be considered if there is clinical benefit, despite imaging progression. Currently chemotherapy is the subsequent therapy that is used, but new drugs are under development to be used after resistance to osimertinib.

Introdução: A mutação EGFR é a mais frequente no Carcinoma do Pulmão de Não Pequenas Células e ocorre principalmente em mulheres e doentes não fumadores. Caso clínico: Apresentamos o caso de uma mulher de 51 anos, ex-fumadora com baixa carga tabágica, diagnosticada com adenocarcinoma do pulmão em 2014, em estadio IB operada e submetida a terapêutica adjuvante. Recidivou após dois anos com doença metastática pulmonar e óssea, com mutação exão 21 do EGFR. Iniciou terapêutica com inibidor da tirosina-cinase (TKI) gefitinib e posteriormente, osimertinib. Manteve terapêutica com TKI durante três anos até progressão clínica. Posteriormente, foram sequenciadas diversas linhas de quimioterapia e imunoterapia (sem alteração do perfil molecular e/ou transformação histológica). Discussão: A resistência aos TKIs é inevitável e nem sempre são conhecidos os seus mecanismos; contudo deve ser considerada a sua manutenção enquanto houver benefício clínico, apesar de progressão imagiológica. Atualmente a quimioterapia é a terapêutica subsequente que é utilizada, mas novos fármacos estão em desenvolvimento para serem utilizados após resistência ao osimertinib.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Documentos Relacionados

Não existem documentos relacionados.