Autor(es):
Silva, J.R.M. ; Caldinhas, M. ; Correia, M. ; Lourenço, P. ; Oliveira, Margarida ; Amaral, A. ; Patanita, M. ; Palma, J. ; Tomaz, A. ; Silva, C. ; Rodrigues, G. ; Costa, R. ; Pereira, M.G. ; Monteiro, A. ; Palha, J. ; Neno, C. ; Pinto, T.
Data: 2024
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.15/4856
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém
Assunto(s): pegada de carbono; biodiversidade; horticultura; cereais; agroflorestal
Descrição
Os objetivos propostos no Pacto Ecológico Europeu (“European Green Deal”), na estratégia do Prado ao Prato (“Farm to Fork”) e na nova Política Agrícola Comum (PAC) visam a integração de um roteiro de políticas, ações, incentivos e medidas de gestão para fomentar a utilização eficiente dos recursos na agricultura, restaurar e preservar a biodiversidade e as paisagens rurais e reduzir a pegada de carbono. São estes os princípios que motivaram a constituição do consórcio PEGADA 4.0. que tem como objetivos centrais a avaliação da pegada climática de explorações agrícolas, bem como, a avaliação das soluções tecnológicas que podem apoiar os empresários na minimização da mesma. Pelos resultados preliminares percebemos que: i) pode existir muita variação entre empresas, o que não surpreende pois não existem empresas agrícolas iguais; ii) podem existir muitas diferenças entre atividades culturais, dependendo dos cereais e ainda dos fertilizantes utilizados (com exceção do arroz) e a arboricultura/fruticultura mais dos combustíveis fósseis; e iii) pode existir muita variação na presença/ausência de animais, bem como na sua tipologia, contudo os mesmos observados de forma holística podem também reduzir o risco de outras potenciais fontes emissoras, nomeadamente quando controlam o risco do fogo. Face à variabilidade encontrada e numa situação de falta de informação servem estes resultados do projeto PEGADA 4.0 como referência ao melhor e ao pior cenário encontrados nas explorações e culturas analisadas.