Author(s): Lima, Marcos Antonio Pereira de ; Silva, Cláudio Gleidiston Lima da ; Rabenhorst, Silvia Helena Barem
Date: 2014
Origin: Oasisbr
Subject(s): Infecções por Papillomavirus; Proteínas Oncogênicas Virais; Carcinogênese
Author(s): Lima, Marcos Antonio Pereira de ; Silva, Cláudio Gleidiston Lima da ; Rabenhorst, Silvia Helena Barem
Date: 2014
Origin: Oasisbr
Subject(s): Infecções por Papillomavirus; Proteínas Oncogênicas Virais; Carcinogênese
Introdução: o Papilomavírus Humano (HPV) é um agente epiteliotrópico que apresenta mais de 100 genótipos. d estes, alguns são considerados de alto risco devido ao potencial para induzir o surgimento de lesões malignas, como o carcinoma cervical, cujo percentual de associação com o referido vírus é de aproximadamente 90%. n as células infectadas, duas proteínas virais desempenham papel fundamental na tumorigênese. Objetivo: r ealizar uma revisão dos trabalhos existentes na literatura científica internacional com enfoque no papel das proteínas virais do HPV na carcinogênese. Método: o s artigos utilizados para a realização da presente revisão foram selecionados e obtidos na íntegra nos portais eletrônicos Pubmed e Periódicos c apes. o s descritores utilizados na busca incluíram: Human Papillomavirus, HPV, viral proteins , e 5, e 6 e e 7. Resultados: a s proteínas virais e 6 e e 7 são amplamente conhecidas por promoverem a degradação das proteínas celulares p53 e p r b, respectivamente, efeito que responde por grande parte do potencial oncogênico dos genótipos de alto risco de HPV, sendo funcionalmente equivalentes a mutações dos referidos genes celulares, que são comumente observadas em diversos tumores. c ontudo, novos estudos têm demonstrado que essas proteínas virais também estão envolvidas em diversas outras vias tumorais, denotando novamente a relevância das mesmas nesse processo. a demais, alguns trabalhos apontam a proteína e 5 como coadjuvante na carcinogênese. Conclusão: o s diversos efeitos constatados das proteínas precoces virais culminam no favorecimento da proliferação celular descontrolada, imortalização, regulação da diferenciação celular, suscetibilidade à metástase e escape da vigilância imunológica.