Author(s): Barroso, Isabel ; Ferreira, Andreia ; Fernandes, Isabel ; Branco, Miguel ; Ladeiras, Ana ; Pinto, Filipe Brás ; Veloso, Catarina ; Brandes, Holger ; Sousa, Otília ; Fuertes, Marina
Date: 2017
Origin: Da Investigação às Práticas
Author(s): Barroso, Isabel ; Ferreira, Andreia ; Fernandes, Isabel ; Branco, Miguel ; Ladeiras, Ana ; Pinto, Filipe Brás ; Veloso, Catarina ; Brandes, Holger ; Sousa, Otília ; Fuertes, Marina
Date: 2017
Origin: Da Investigação às Práticas
Os educadores de infância, na ausência dos pais, asseguram cuidados e garantem o bem estar da criança bem como a sua educação e desenvolvimento. A criança estabelece com a maioria dos educadores uma relação afetiva privilegiada mas não de vinculação. O estudo das diferenças e semelhanças entre estes dois tipos de relação permite averiguar a diversidade de relações proporcionadas à criança o contributo da formação profissional das educadoras no estabelecimento da relação com as crianças. Neste estudo, mães e educadoras são observadas independentemente, na mesma situação quasi-experimental com a criança, como parceiros numa atividade lúdica de construção, sendo analisada a qualidade interativa e comunicativa das díades. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 22 díades educadora-criança que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizadas. As crianças tinham entre 3 e 5 anos sem problemas de desenvolvimento. Pretendia-se: 1) descrever e comparar os produtos realizados pelas díades maternas e de educadoras, bem como as escolhas de materiais; 2) comparar a qualidade interativa das mães e das educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e 3) a qualidade da comunicação quanto ao uso de sugestões, perguntas, ordens, elogios e críticas. Os dados indicam que as educadoras deram mais espaço para a atuação da criança enquanto as mães estavam mais centradas no cumprimento do tempo e no aprimoramento do produto. As mães usaram o reforço verbal para organizar a atividade, impor limites/regras e motivar a criança enquanto as educadoras recorreram à comunicação oral para ensinar conteúdos e para dirigir atividade.