Detalhes do Documento

Educação básica e pandemia. Um estudo sobre as perceções dos professores na realidade portuguesa

Autor(es): Pacheco, José Augusto ; Morgado, José Carlos ; Sousa, Joana Raquel Faria ; Maia, Ila Beatriz Silva

Data: 2021

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/73538

Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho

Assunto(s): Pandemia; Educação Básica; Aprendizagem; Cidadania; Educación básica; Desigualdad; Aprendizaje; Ciudadanía; Pandemic; Basic education; Inequality; Learning; Citizenship; Social Sciences; Educação de qualidade; Ciências Sociais::Ciências da Educação


Descrição

Partindo-se das opções políticas em educação na Ibero-América, este artigo incide na análise de medidas tomadas em Portugal em resposta à evolução da pandemia da COVID-19. Da análise teórico-conceptual ressaltam o uso sistemático da modalidade de ensino a distância e os efeitos que acentuam uma realidade educacional marcada pela desigualdade e exclusão. Baseado num estudo empírico, de natureza quantitativa, através da implementação de um questionário a professores dos ensinos básico e secundário (n=280), são apresentados dados que caracterizam duas fases distintas: o encerramento das escolas com a emergência da pandemia; o regresso ao ensino presencial, a partir do momento em que já existia o controlo da pandemia. Os dados empíricos revelam que os professores evidenciam que o ensino a distância origina desigualdades entre os alunos e contribui para a redução das aprendizagens, manifestando, ainda, que os professores aderiram às medidas inovadoras introduzidas pelas tecnologias digitais. Os professores revelam um certo ceticismo em relação à valorização social da profissão docente e da escola. Como desafio para o currículo pós- COVID-19 é destacada a importância da educação para a cidadania, organizada na escola a partir da procura de respostas para problemas globais e locais.

n. Partiendo de las opciones políticas en materia de educación en Iberoamérica, este artículo se centra en el análisis de las medidas adoptadas en Portugal en respuesta a la evolución de la pandemia de la COVID-19. Desde el análisis teórico-conceptual, se destaca el uso sistemático de la modalidad de educación a distancia y los efectos que acentúan una realidad educativa marcada por la desigualdad y la exclusión. Basado en un estudio empírico, de carácter cuantitativo, mediante la aplicación de un cuestionario a profesores de educación primaria y secundaria (n=280), se presentan datos que describen dos fases distintas: el cierre de las escuelas con la irrupción de la pandemia; la vuelta a la enseñanza presencial, desde el momento en que la pandemia ya estaba bajo control. Los datos empíricos muestran que los docentes ponen de manifiesto que la educación a distancia provoca desigualdades entre los alumnos y contribuye a reducir los aprendizajes, y que, además, los profesores han adoptado las medidas innovadoras introducidas por las tecnologías digitales. Los profesores revelan cierto escepticismo respecto a la valoración social de la profesión docente y de la escuela. Como reto para el currículo post COVID-19 se destaca la importancia de la educación para la ciudadanía, que organiza la escuela a partir de la búsqueda de respuestas a problemas globales y locales. Palabras clave: pandemia; educación básica; desigualdad; aprendizaje, ciudadanía

Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto PTDC/CED-EDG/30410/2017 e dos projetos UID/CED/1661/2013 e UID/CED/1661/2016 CIEd - Centro de Investigação em Educação, Instituto de Educação (IE), Universidade do Minho (UMinho).

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Português
Contribuidor(es) Universidade do Minho
Licença CC
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Documentos Relacionados

Não existem documentos relacionados.