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Perceções de atores políticos, inspetivos e avaliativos (inspetores e peritos externos) sobre a avaliação externa das escolas como política, procedimento e experiência

Author(s): Pacheco, José Augusto ; Fialho, Isabel ; Barreira, Carlos ; Seabra, Filipa

Date: 2023

Persistent ID: https://hdl.handle.net/1822/87608

Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho

Project/scholarship: info:eu-repo/grantAgreement/FCT/3599-PPCDT/PTDC%2FCED-EDG%2F30410%2F2017/PT; info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDB%2F01661%2F2020/PT; info:eu-repo/grantAgreement/FCT/6817 - DCRRNI ID/UIDP%2F01661%2F2020/PT;

Subject(s): Avaliação externa de escolas; Qualidade; Accountability; Educação de qualidade; Ciências Sociais::Ciências da Educação


Description

Neste capítulo são apresentadas as perceções, obtidas através de entrevistas individuais, a dois representantes do Ministério da Educação, quatro representantes da Inspeção-Geral da Educação e Ciência, nove inspetores e três peritos externos, sobre a Avaliação Externa das Escolas (AEE), nomeadamente como política, processo e experiência, e ainda como mecanismo de mudança nas escolas e na inspeção. Na AEE como política verifica-se que o efeito da legitimação discursiva, na AEE, é reconhecido por vários atores, mas é nos políticos e nos inspetivos que mais se observa, já que a sua ação está integrada em agendas políticas, o que não se verifica, totalmente, para os atores avaliadores-inspetores e para os avaliadores-peritos externos. Como processo, ainda que de forma não consensual entre os quatro grupos de inquiridos, a AEE distancia-se das atividades de controlo e auditoria. Na abordagem da AEE como experiência, é comummente partilhada a ideia de que constitui um instrumento de melhoria da escola, ainda que os avaliadores-inspetores valorizem os resultados e os avaliadores-peritos externos focalizem o valor formativo das práticas de avaliação. No que se refere aos mecanismos de mudança, a convicção dos atores políticos de que a avaliação externa produz mudança nas escolas é partilhada pelos atores inspetivos, considerando que tem mais impacto no desenvolvimento organizacional do que no desenvolvimento curricular e pedagógico. Todos os entrevistados reconhecem mudanças na Inspeção, salientam que a AEE tem contribuído para uma nova imagem da Inspeção, um novo relacionamento com as escolas, uma nova cultura em que a partilha e ajuda se evidencia face ao controlo.

Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto PTDC/CED-EDG/30410/2017, e dos projetos UIDB/01661/2020 e UIDP/01661/2020, através de fundos nacionais da FCT/MCTES-PT.

Document Type Book part
Language Portuguese
Contributor(s) Universidade do Minho
CC Licence
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