Detalhes do Documento

Inclusion of Optic Nerve Assessed by Visual Evoked Potentials in Dissemination in Space Criteria for the Diagnosis of Multiple Sclerosis

Autor(es): Delgado, Sofia ; Timóteo, Ângelo ; Moniz Dionísio, Joana ; Rodrigues, Ana ; Arraiolos, Ana ; Lopes das Neves, Pedro ; Rêgo, André ; Vale, José ; Salgado, Vasco ; Leitão, Lia ; Santos, Mariana

Data: 2024

Origem: SINAPSE

Assunto(s): Doenças Desmielinizantes; Potenciais Evocados Visuais; Esclerose Múltipla/diagnóstico; Esclerose Múltipla/diagnóstico por imagem; Nervo Ótico/diagnóstico por imagem; Ressonância Magnética; Demyelinating Diseases; Evoked Potentials, Visual; Magnetic Resonance Imaging; Multiple Sclerosis/diagnosis; Multiple Sclerosis/diagnostic imaging; Optic Nerve/diagnostic imaging


Descrição

Introduction: Optic nerve (ON) inclusion as the fifth location in dissemination in space (DIS) for the diagnosis of multiple sclerosis (MS) was proposed in 2016 by the Magnetic Resonance Imaging in Multiple Sclerosis Group. However, there was insufficient evidence to include this recommendation in the 2017 revision of McDonald criteria. Our objective was to investigate the effect of including ON involvement assessed by visual evoked potentials (VEP) as the fifth location in DIS criteria for MS diagnosis, in patients with a typical clinically isolated syndrome (CIS). Methods: We studied consecutive patients presenting with typical CIS between 2012 and 2019 from two Portuguese hospitals with complete initial evaluation, including brain and spine magnetic resonance imaging (MRI) and VEP. McDonald 2017 criteria and a set of modified criteria that included ON involvement in DIS assessed by VEP were applied retrospectively. Performance of the two sets of criteria to predict development of clinically definite multiple sclerosis (CDMS) and/or MRI activity during follow-up was evaluated. Results: Seventy-six patients were included, 25% of which had an ON CIS. Asymptomatic ON involvement on VEP was found in 12.3% of non-ON CIS. Twenty-seven (35.5%) patients converted to CDMS and 37 (48.7%) had MRI activity during follow-up (median = 3.12 years, 1.04 - 8.36). Fifty-nine percent of patients begun disease-modifying treatment before conversion to CDMS. Modified DIS criteria in combination with dissemination in time were more sensitive (77.8% vs 74.1%), but less specific (57.1% vs 61.2%) to predict CDMS, and were more sensitive (73.2% vs 65.9%) with equal specificity (65.7% vs 65.7%) to predict CDMS or MRI activity, but these differences were not statistically significant. Modified criteria allowed for the correct diagnosis of 3 additional patients at baseline (42/76 vs 39/76), in average 9 months before fulfilment of McDonald 2017 criteria. Conclusion: Although inclusion of ON involvement assessed by VEP in DIS criteria led to the accurate identification of more MS patients, in our sample it did not allow for statistically significant increase in sensitivity for MS diagnosis. Even so, our work supports the need for discussion of the inclusion of ON in DIS criteria in the future revision of MS diagnostic criteria.

Introdução: A inclusão do nervo óptico (NO) nos critérios de disseminação no espaço (DIS) para o diagnóstico de esclerose múltipla (EM) foi proposta em 2016 pelo grupo Magnetic Ressonance Imaging in Multiple Sclerosis. Contudo, existia evidência insuficiente para incluir esta recomendação na revisão de 2017 dos critérios de McDonald. O nosso objetivo foi investigar o efeito de incluir o NO avaliado por potenciais evocados visuais (PEV) como quinta localização nos critérios de DIS para o diagnóstico de EM, em doentes com síndrome clínico isolado (CIS) típico. Métodos: Estudámos doentes que se apresentaram com CIS entre 2012 e 2019 em dois hospitais portugueses, com avaliação inicial completa, incluindo ressonância magnética crânio-encefálica e medular, e PEV. Aplicámos retrospetivamente os critérios de McDonald 2017 e um conjunto de critérios modificados que incluíam o NO avaliado por PEV na DIS. Avaliámos a performance dos dois conjuntos de critérios para predizer conversão em esclerose múltipla clinicamente definida (EMCD) e/ou atividade imagiológica. Resultados: Incluímos 76 doentes, 25% com nevrite ótica como CIS. Os PEV identificaram envolvimento assintomático do NO em 12,3% dos CIS-não nevrite ótica. Vinte e sete (35.5%) doentes converteram em EMCD e 37 (48,7%) apresentaram atividade imagiológica durante o follow-up (mediana = 3,12 anos, 1,04 – 8,36). Cinquenta e nove por cento iniciaram terapêutica modificadora da doença antes da conversão em EMCD. Os critérios de DIS modificados em combinação com disseminação no tempo foram mais sensíveis (77,8% vs 74,1%), mas menos específicos (57,1% vs 61,2%) para predizer EMCD, e mais sensíveis (73,2% vs 65,9%) e igualmente específicos (65,7% vs 65,7%) para predizer EMCD ou actividade imagiológica, mas estas diferenças não foram estatisticamente significativas. Os critérios modificados permitiram o diagnóstico de 3 doentes adicionais no baseline (42/76 vs 39/76), em média 9 meses antes do cumprimento dos critérios de McDonald 2017. Conclusão: Embora a inclusão do NO avaliado por PEV nos critérios de DIS tenha levado à correta identificação de mais doentes com EM, na nossa amostra não permitiu um aumento estaticamente significativo da sensibilidade de diagnóstico. Ainda assim, o nosso trabalho apoia a necessidade de discussão da inclusão do NO nos critérios de DIS na futura revisão dos critérios de diagnóstico de EM.

Tipo de Documento Artigo científico
Idioma Inglês
facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
mendeley logo

Documentos Relacionados

Não existem documentos relacionados.